Olimpíadas de Matemática: há mais de 40 anos descobrindo talentos

Prof. Edmilson Motta, coordenador Acadêmico da Olimpíada Brasileira de Matemática

Temida por muitos e amada por outros, a matemática é parte fundamental da escolha da carreira.

Ter uma outra visão da matemática ajuda a quebrar paradigmas. É esta outra visão que a Olimpíada de Matemática oferece a professores e estudantes. “Abordagens mais atuais da matemática, como uma ciência viva e dinâmica e que está sempre em pleno desenvolvimento; é esse olhar que a Olimpíada Brasileira de Matemática tem a intenção de mostrar”, diz o Prof. Edmilson Motta, que é o coordenador Acadêmico da Olimpíada Brasileira de Matemática e um dos principais organizadores da Olimpíada Paulista de Matemática.

Criada em 1977, pela Academia Paulista de Ciências, a Olimpíada Paulista de Matemática foi precedida pela Olimpíada Brasileira de Matemática das Escola Públicas e Privadas (OBMEP, criada em 1979), uma competição aberta a estudantes de escolas públicas e privadas de todo o Brasil e que tem à frente a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

As olimpíadas têm estimulado o estudo e despertado o interesse pela Matemática em jovens com potencial para seguir a carreira científica, além de influenciar de forma positiva o ensino da Matemática. Tal influência estimula o pensamento criativo de alunos e professores, o que aperfeiçoa e capacita o processo de ensinar e aprender.

Para o professor ela intensifica as áreas de Ciências e Recursos da Computação e “os alunos que participam das Olimpíadas acabam indo para as áreas de Tecnologia o que, também, acaba levando à criação de startups, que tanto precisamos.

Nos moldes atuais, as Olimpíadas de Matemática são disputadas desde 1894, quando foram organizadas competições na Hungria. Ao longo dos anos, competições semelhantes foram criadas no leste europeu e, posteriormente, em outras regiões do planeta.

A OBMEP foi a primeira olimpíada científica nacional do Brasil. Desde que foi concebida, sua realização é fruto de esforços de diversos setores da comunidade brasileira, dentre eles professores universitários, professores do ensino básico de escolas públicas e privadas, e inúmeros “curiosos” matemáticos. Esses colaboradores contribuem propondo problemas, corrigindo provas, organizando eventos, tutelando alunos e realizando diversas outras atividades.

Fonte: https://www.obm.org.br/content/uploads/2019/10/OBM_uma_jovem_de_40_anos.pdf