História

Nossa história começa nos anos 10, em 1911, quando três projetos polêmicos foram mostrados ao Barão de Duprat, recém-empossado na prefeitura de São Paulo, e ele chamou um arquiteto francês para executá-lo, o que indignou os representantes nacionais da categoria.

Os projetos para a nação brasileira surgiam cada vez mais e para empreendê-los, os engenheiros precisavam estar organizados. Foi então que, em 1º de julho de 1916, um grupo de engenheiros se reuniu e fez um abaixo-assinado com o objetivo de fundar, na Capital paulista, uma associação.

Da esq. p/ dir.: Francisco Pereira Macambira, Antonio Francisco de Paula Souza, João Pedro da Veiga Miranda e Rodolpho Baptista de S. Thiago

Em 13 de outubro de 1916, os engenheiros Francisco Pereira Macambira, Antonio Francisco de Paula Souza, João Pedro da Veiga Miranda e Rodolpho Baptista de S. Thiago em reunião, na Escola Politécnica da USP, formaram a diretoria provisória do Instituto de Engenharia, uma sociedade civil sem fins lucrativos, com a proposição de defender os direitos da categoria e dos interesses da classe, a regulamentação e a cooperação profissional e o posicionamento frente a questões nacionais.

 

 

 

O primeiro presidente eleito foi o professor Francisco de Paula Souza, e a sede foi instalada no Largo da Sé, 3, posteriormente transferida para a rua da Quitanda,12 e, em seguida, à rua Libero Badaró, 54.

 

 

 

Logo depois, em 15 de fevereiro de 1917, foi assinada a ata de criação do Instituto de Engenharia, com a missão de promover a engenharia em benefício do desenvolvimento e da qualidade de vida da sociedade.

Em seguida, no mesmo ano, foi produzido o 1º número do Boletim do Instituto de Engenharia. O conteúdo divulgava os estudos e reproduzia os debates técnicos travados nas reuniões regulares dos sócios.

 

 

 

Nossa primeira sede foi na praça da Sé, em 1917. Os engenheiros fizeram o uso do local até o ano de 1921.

Também passamos pelas ruas da Quitanda, Cristóvão Colombo, Libero Badaró e o viaduto Dona Pauliana.

 

 

 

Participou ativamente da Revolução Constitucionalista de 32, e instalou, em sua sede, um posto de alistamento.

O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea) e os diversos Conselhos Regionais (Creas) foram criados, no Instituto, para regulamentar a profissão. Neste momento, o recém- fundado Sindicato dos Engenheiros, teve sua primeira instalação no Instituto de Engenharia.

 

A nova tecnologia de transporte aéreo entrou para a pauta dos engenheiros e o Boletim publicou artigo alertando sobre a necessidade de estudar requisitos quanto à localização e construção de aeroportos. O futuro prefeito, Engº Armando de Arruda Pereira, escreveu um artigo intitulado “Como projetar Aeroportos”. Quatro anos depois, foi criada a Viação Aérea São Paulo (VASP).

 

 

Da esq. p/dir.: 1ª Edição da Revista Engenharia / Uma das mais recentes edições da Revista Eng.

Em 1942 é criada a Revista Engenharia, precedida pelo Boletim do Instituto de Engenharia.

 

 

 

 

 

À esq. sede na Mauá. À dir., atual sede do Instituto

Em 1955, acompanhado pela Fiesp e pelo Sesi, o Instituto de Engenharia foi para uma sede maior, o Palácio Mauá, onde ficou até a década de 80, quando se mudou para o bairro da Vila Mariana.

 

 

 

 

Apoiou a criação de novas escolas de Engenharia, além de  participar ativamente no progresso brasileiro, no que diz respeito à construção de estradas e ferrovias.

Criado em 1963 pelo Conselho Deliberativo, o prêmio de Engenheiro do Ano foi promovido para estimular e valorizar a profissão, além de contribuir com a Engenharia. O profissional escolhido deve ser uma pessoa que viveu para a Engenharia, seja na técnica, ensino ou administração.

O primeiro escolhido homenageado foi Oscar Machado da Costa. Ele não chegou a receber o reconhecimento, pois faleceu 28 dias antes da cerimônia de entrega.

 

 

 

 

 

No mesmo ano, o Instituto divulgou o primeiro voo do monomotor Falcão, realizado em São José dos Campos. A aeronave era totalmente nacional, construída por ex-alunos do ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, que formavam a Socidade Avibras LTDA.

 

 

 

Assim, entre outras já atuantes, criou as Divisões Técnicas, que incentivava a exportação de serviços de engenharia.

 

A sala das Divisões recebeu o nome do Eng.º Mário Lopes Leão, que foi diretor do Departamento de Desenvolvimento da Engenharia.

 

 

 

 

 


O Instituto de Engenharia passou a cada vez mais dedicar sua trajetória para os temas impactantes da época, fazendo seminários, encontros e eventos, expandindo cada vez mais conhecimento, sua história e relevância na sociedade.

Com o início do novo século, o Instituto de Engenharia reformulou seu papel como interlocutor da sociedade civil.

Em 2003, cria-se do Jornal do IE e a reorganização do site oficial, que pretende ser um centro de integração e referência e para todo o Brasil.

 

 

 

 

 

Vários projetos foram desenvolvidos por associados voluntários que, em suas horas cívicas se dedicam a esta Casa em prol do aprimoramento da Engenharia e bem-estar da sociedade.

Projetos esses que viraram cadernos especiais que estão disponíveis em nosso site para download.

Clique aqui para conhececer os projetos.

 

 

Com o objetivo de valorizar a mulher na Engenharia e na Tecnologia, o Instituto de Engenharia deu início, no Dia Internacional da Mulher, ao Comitê das Mulheres na Engenharia e Tecnologia (COMET).

 

O IE apresenta seu novo ambiente online que chega para modernizar e facilitar as relações associativas. Com ele, foi criado a figura do Associado Virtual.

O objetivo é que os associados tenham uma postura mais próxima e ativa no dia a dia desta Casa, intensificando a participação de profissionais das diversas modalidades de Engenharia e de todo o País.

 

Na pandemia do Covid-19, o Instituto de Engenharia se adaptou completamente ao cenário que estava sendo apresentado ao mundo.

Colocamos nossos eventos no modo híbrido. Assim, pessoas de todo o Brasil podem ter acesso à mais conhecimento.