Visita dos associados do Instituto de Engenharia à arena Corinthians

Da esq. p/ dir.: Marcos Moliterno, vice-presidente de Assuntos Internos do Instituto, Engº Frederico Barbosa, responsável pela equipe da obra de construção civil, e Sokan Kato Young, diretor de Visitas Técnicas do Instituto

Neste último sábado, dia 25 de maio, o Instituto de Engenharia fez uma visita à Arena Corinthians, obra que vem sendo executada na zona leste da cidade de São Paulo, pela Odebrecht Infraestrutura. Na ocasião, os associados foram recebidos pessoalmente pelo Engº Frederico Barbosa, responsável pela equipe da obra de construção civil. 

A modéstia do colega Frederico ao apresentar a obra de construção civil do estádio, ou arena, é francamente contrariada pelo resultado do esforço empreendido: a confecção de uma obra com as dimensões exigidas para abrigar a partida inicial da Copa do Mundo de Futebol, com o padrão de excelência alcançado, requer uma expertise em cálculos estruturais, revestimentos, logística, transporte e telecomunicações, que atesta com veemência a qualidade da engenharia nacional. 

São imensos os desafios que envolvem uma obra desta magnitude enfrenta: recursos humanos em todos os níveis, logística para abastecimento dos insumos em meio ao caótico trânsito paulistano e, o planejamento dos equipamentos necessários – gruas, cimbramentos etc. Entretanto, mesmo ao olhar do engenheiro, que admira o resultado e compreende que só é possível com planejamento, método e trabalho em equipe afinada como uma orquestra, é marcante a transformação no entorno da obra. Um lugar ermo, ao final da avenida radial leste que se espreme, quase tímidas, em duas faixas de rolamento apertadas, e adensado vagamente por edifícios de padrão popular, característica de bairro-dormitório, tinha como único equipamento urbano a estação final e o pátio de manobras do sistema metropolitano – Metrô. O início da obra da Arena Corinthians já trouxe a Itaquera uma unidade da Fatec, enquanto se planeja a construção do Fórum de Justiça de Itaquera, novos centros de compras, o mercado imobiliário estuda a construção de novos edifícios, agora de padrão médio e, para suprir esta nova demanda, vias de interligação com outras regiões do município. 

Uma obra de engenharia de um estádio de futebol para 68 mil torcedores, trará desenvolvimento, conforto e bem estar para uma parcela de mais de um milhão de paulistanos.

Autor: Eng. Marcos Moliterno