Construção do estádio atinge 40% do previsto

Rua Padre Antônio Tomás, número 72, em São Paulo. De lá, uma catraca, uma escada e uma caminhada por baixo de uma surrada arquibancada, em meio a ferros e pilares e em um chão de terra batida. Em pouco tempo, chega-se ao antigo fosso do saudoso Palestra Itália, sem torcedores, mas com operários e caminhões em ritmo acelerado. Mais uma escada e os corredores dos vestiários, por onde tantos craques passaram, se moldam em escritórios de engenheiros e arquitetos. Uma subida pelo túnel e a imagem não sai da cabeça. A nova arena do Palmeiras impressiona.

A convite da construtora WTorre, o Estado visitou na semana passada as obras do novo estádio do Palmeiras – 40% dos trabalhos estão concluídos. Logo na entrada no gramado, que anda fazendo falta ao time de Felipão no Brasileirão, chama a atenção a altura das arquibancadas superiores – a impressão é de que literalmente o antigo Palestra vai dobrar de tamanho.

De acordo com Rogério Dezembro, diretor de novos negócios da WTorre, o Palmeiras poderá voltar a jogar em sua casa em aproximadamente um ano. “A previsão de entrega é para o segundo semestre de 2013.

“As obras estão caminhando bem e estamos trabalhando nos limites dos recursos humanos e de tempo. Sabemos que a torcida está ansiosa e que o Palmeiras está jogando longe de seu estádio e isso faz diferença”, disse o executivo.

Nas próximas semanas, a construtora deverá anunciar como será a forma de comercialização dos camarotes, que ocuparão dois andares do estádio – sabe-se que os sócios do Palmeiras terão prioridade. “Eles não serão vendidos, mas sim alugados, como as cadeiras”, explica Dezembro.

Em relação à visão de jogo, o torcedor que for na arquibancada ou no camarote pode ficar tranquilo: em cada um dos níveis da nova arena, o torcedor viverá uma nova experiência de se assistir futebol, inclusive atrás dos gols e ainda no restaurante voltado para o gramado.

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Autor: O Estado de S.Paulo