Alunos de engenharia civil da Unesp de Bauru, SP, já saem empregados

Alunos de cursos concorridos da Universidade Estadual Paulista em Bauru e Botucatu, no interior de São Paulo, se preparam para uma disputa mais acirrada que a de passar no vestibular.

Em um mercado de trabalho cada vez mais concorrido e exigente é necessário escolher bem a futura profissão. As salas de cursinhos pré-vestibulares estão sempre cheias. Todos sabem o valor de cada informação na hora do vestibular. Pode valer o ponto que garante a vaga, cada vez mais concorrida. A luta por uma vaga dentro das universidades está cada vez mais acirrada.

Principalmente naqueles cursos considerados tradicionais. No vestibular da Unesp, por exemplo, este ano a concorrência para o curso de Medicina, em Botucatu, chegou a 170 candidatos para cada vaga. Direito, em Franca, teve quase 60 candidatos brigando por uma vaga. Para engenharia civil, em Bauru, a concorrência também foi grande: 52 candidatos por vaga.

E o vestibular é só uma mostra do que espera os futuros profissionais. Ao entrarem nas universidades, eles iniciam uma outra disputa, agora entre si, por uma melhor colocação no mercado de trabalho. Exceto os alunos da engenharia civil de Bauru. Ao final do curso, todos saem empregados. De acordo com o diretor da Faculdade de Engenharia da Unesp, Jair Manfrinato, as oportunidades são muitas.

A desistência também é um fator a ser considerado. De acordo com o Ministério da Educação, dos 400 mil alunos inscritos em engenharia todos os anos, só 40 mil chegam ao final do curso. E quem receber o diploma terá ainda mais campo no mercado de trabalho. As obras para Copa do Mundo e para as Olimpíadas no Brasil estão aquecendo o mercado, e esses alunos estão de olho na oportunidade.

Mas não são todos os cursos que tem essa sorte. Os estudantes de Medicina, da Unesp de Botucatu, avaliado pelo MEC como o segundo melhor do país, sabem que ao final do curso, depois do vestibular mais concorrido e de não desistir durante o curso, a disputa por um lugar no mercado de trabalho continua.

Autor: G1