Tecnologia mais acessível a quem não consegue usá-la

Estamos tão acostumados ao uso diário da tecnologia que nem lembramos que nem todo mundo – por limitações físicas – consegue realizar as mesmas tarefas que a gente. E com alguns produtos nem pensamos nisso: como um deficiente visual usa um telefone com tela sensível ao toque, por exemplo? Entretanto, diversas empresas projetam (ou ao menos imaginam) um mundo tecnológico mais acessível.

É o caso do engenheiro Dennis Hong, que quer criar um carro computadorizado para que pessoas cegas consigam dirigir. A ideia é usar computadores, câmeras e sensores para monitorar o ambiente em torno do veículo e dar uma resposta audível e sensorial ao motorista.

Ou como o produto EyeMax, usado para ajudar pessoas vítimas de paralisias e derrames a se comunicar apenas usando os olhos, por meio de um sistema de rastreamento dos olhos – que interagem com um teclado em uma tela. Depois é só digitar e se comunicar, e o software de linguagem embutido no aparelho conta com dezenas de frases e palavras pré-definidas.

Já o inventor Dean Kamen, famoso por criar o veículo motorizado Segway, também tem suas ideias para tornar o mundo mais acessível. Um dos seus projetos desenvolvido em parceria com o Departamento de Defesa dos EUA é o de tentar criar um braço protético robotizado para soldados feridos em conflitos no Oriente Médio. Outra ideia dele é o iBot, uma cadeira de rodas capaz de ficar em pé e subir escadas, se adaptando ao terreno encontrado pela cadeira. O sistema de equilíbrio da iBot é similar ao usado no Segway, com um auto-balanceamento para manter tudo em ordem.

Autor: LENOVO