Projeto Tietê prevê construção de 580 km de coletores-tronco e interceptores

O governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, nesta semana a autorização para o início das obras previstas na primeira parte do Projeto Tietê III, que demandará o investimento de US$ 1,05 bilhão até o ano de 2015 para a despoluição do Rio Tietê. Segundo a Sabesp, após a conclusão desta etapa, o índice de coleta de esgoto passará dos atuais 85% para 87%, com significativa melhora no de tratamento, que passará de 72% para 84%.

A terceira etapa consiste na construção de 580 km de coletores-tronco e interceptores, 1.250 km de redes coletoras e feitas cerca de 200 mil novas ligações domiciliares. A capacidade de tratamento das estações também será ampliada em 7,4 mil l por segundo, o que significa um aumento de 41%.

Uma das principais intervenções é a implantação do interceptor IPI-8, entre a Ponte Estaiada e o Parque Burle Marx, para eliminar o lançamento de 450 l de esgoto por segundo no rio Pinheiros. O interceptor terá 2.250 m de extensão, diâmetro de 800 mm e conduzirá o esgoto dos distritos do Morumbi e Vila Andrade para tratamento. O investimento é de R$ 15 milhões. Com a sua execução, será concluído o Sistema de Interceptação do Rio Pinheiros, possibilitando o encaminhamento de todo o esgoto coletado ou a ser coletado na bacia do rio para tratamento na ETE Barueri.

Na região Sul, estão previstas 25 intervenções, com 35 Km de extensão. Em São Bernardo, na região metropolitana da capital, serão realizadas 27 obras num total de 30,4 Km. A região Norte contará com obras na região vizinha ao Córrego Cabuçu de Baixo, numa extensão de 26,6 Km. Serão realizadas 21 intervenções.

Para a região Leste, haverá obras nos municípios de Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e São Paulo. Já na região Oeste, além de São Paulo, as obras acontecerão nos municípios de Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira e Osasco.

Projeto Tietê

O Projeto de Despoluição do Rio Tietê teve início da década de 90, com o objetivo de diminuir o lançamento de carga poluidora, oriunda da atividade urbana na Região Metropolitana de São Paulo, nos rios da bacia hidrográfica do Rio Tietê.

No período de 1992 a 2008 foram executadas as etapas I e II do programa, com investimentos de cerca de US$ 1,6 bilhão, contanto com financiamento parcial do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor total de US$ 650 milhões.

Autor: PiniWeb