Divisões técnicas: inovação e tradição lado a lado na nova gestão

O site do Instituto de Engenharia inicia, nesta semana, uma série de matérias ou entrevistas com os responsáveis pelo departamento e pela Divisão Técnica da entidade, com o propósito de expor suas atividades e a importância de cada setor.

A partir da próxima semana, sempre às quartas-feiras, uma nova matéria será publicada. Para estrear, convidamos o gestor das Divisões Técnicas, o engenheiro Fernando Bertoldi Corrêa.

Com dez anos de experiência em gerenciamento, implantação e manutenção de empreendimentos habitacionais e de telecomunicações, Fernando Bertoldi Corrêa é engenheiro civil formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. 

Fernando Bertoldi Corrêa

Atualmente, é diretor de Engenharia da empresa Herjacktech e conselheiro do Instituto de Engenharia. Foi convidado pelo vice-presidente de Atividades Técnicas do Instituto de Engenharia para ser o gestor das Divisões Técnicas, com o objetivo de maximizar a eficiência e equilibrar o desempenho dos departamentos e das divisões técnicas. Leia a entrevista abaixo.

Site do Instituto de Engenharia – O cargo de gestor das Divisões Técnicas do Instituto de Engenharia é novo. Gostaria que explicasse suas funções e o por quê.

Fernando Bertoldi Corrêa – Como trabalho com gerenciamento e estava disposto a ajudar o Instituto como fosse possível, nosso vice-presidente de Atividades Técnicas, o eng. Marcelo Rozenberg, convidou-me para auxiliá-lo na gestão dos eventos dos departamentos e divisões técnicas.

Gerenciamento é uma palavra muito utilizada, mas nem todos conhecem o significado ou como é a aplicação prática disso. Nesse caso específico, a primeira fase foi entender passo a passo, a função de todas as pessoas envolvidas no processo, quais as atividades a serem desenvolvidas, as entradas e saídas de cada uma delas e como elas se inter-relacionam, desde a concepção da idéia até a realização do evento, seja palestra, seminário ou encontro técnico etc. A segunda fase foi implementar medidores em cada ponto de interesse dentro do processo e entender como cada atividade está se desenvolvendo. Assim, conseguimos detectar os gargalos, quem está sobrecarregado e quem está subutilizado. A terceira fase foi o diagnóstico. E a quarta fase foi a elaboração e implementação de soluções.

Quando terminamos a quarta fase, voltamos à primeira e começamos tudo novamente, como um ciclo. Sempre melhorando o desempenho a cada ciclo.

Site do Instituto de Engenharia – Quais setores foram otimizados com essa nova gerência?

Fernando Bertoldi Corrêa – Em gerenciamento de processos contínuos, como é o caso aqui, não costumamos dizer que “foram” otimizados, e sim que “estão sendo” otimizados. O conceito é o de melhoria contínua.

Basicamente, estão sendo otimizados todos os envolvidos no processo de realização de um evento, que são, além de todos os departamentos e divisões técnicas, as equipes que controla a disponibilidade dos espaços físicos e infraestrutura do Instituto de Engenharia, que divulga os eventos e que faz a manutenção do site do Instituto. Todos entenderam o propósito do nosso trabalho e estão empenhados em aplicar as melhorias apresentadas.

Site do Instituto de Engenharia – Após quatro meses na coordenação, quais são os resultados?

Fernando Bertoldi Corrêa – Estamos, hoje, trabalhando entre as fases três e quatro. Já conhecemos os maiores problemas, sabemos por que estão ocorrendo e estamos desenvolvendo soluções compatíveis com o ambiente e a cultura dentro da entidade. Algumas soluções já estão sendo implementadas, como a melhoria do sistema de busca de eventos dentro do site, bem como uma formatação de treinamento interno continuado para possibilitar que as divisões técnicas com desempenho abaixo do esperado consigam alcançar os níveis das nossas melhores divisões.

Autor: Fernanda Nagatomi