A eletrônica deixará os carros mais caros?

Lá pelos idos de 2005, o Centro para Pesquisa Automotiva, com a ajuda de outros grupos, conduziu um estudo dizendo que os incrementos na eletrônica e no software poderiam chegar a até 40% do valor de um carro lá no distante ano de 2010.

A IBM usou esse número em um comunicado de imprensa sobre como a empresa de computação está trabalhando para simplificar as milhões de linhas de código e toda a parafernália eletrônica de um carro moderno.

O número realmente impressiona, embora não seja exatamente esse. No entanto, se hoje em dia algo entre 30% e 40% do valor do seu carro está em eletrônica e software, como será daqui a poucos anos? Por um lado, mais e mais sistemas eletrônicos serão introduzidos nos veículos. Por outro, a tendência é que fiquem mais barato com a produção em massa – o meso movimento que aconteceu com computadores e celulares, por exemplo.

No entanto, nada é tão simples nessa indústria. De acordo com a pesquisa da IBM, toda a telemática (a eletrónica a bordo) está sendo desenvolvida por um monte de empresas diferentes. Como os chips e módulos estão vindo de fabricantes diversos e não conversam entre si, fica difícil estabelecer um padrão que facilite a produção em massa.

A IBM diz que trabalha para facilitar a integração desses sistemas, “para melhorar o gerenciamento desses veículos inteligentes ao longo de seu ciclo de vida”. Como tornar isso realidade ainda é um desafio, claro. De acordo com a fabricante, “é preciso dissociar o software do hardware, e torná-lo mais simples de gerenciar”.

Autor: Depois da Roda