Trazidas por pesquisador francês, máquinas humanóides encantam estudantes de engenharia elétrica
Dançar o megasucesso “Thriller”, gravado pelo cantor Michael Jackson, ou fazer os movimentos do tai chi chuan. Essas são algumas das demonstrações que o dois robôs NAO, da empresa francesa Adebaran Robotic, exibiram nesta terça-feira no campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Trazidas pelo pesquisador do grupo francês, Romain Daros, as máquinas humanóides de 55 centímetros encantaram alunos do primeiro ano de engenharia elétrica. Mas, Daros alertou em inglês: “Não é um brinquedo”.
Além de dançar, o NAO também é capaz de segurar objetos em suas mãos.
Ele possui, ainda, câmeras de vídeo e potentes sensores de voz. Nada mais justo para um custo de €12 mil (R$30,6 mil).
Sonho
Os futuros engenheiros elétricos, que estiveram presentes na apresentação, mostraram que uma das suas intenções futuras é poder construir robôs como o próprio NAO.
“Optei por este curso para ir para a área de robótica ou micro-elétrica. No robô, encontramos as duas coisas”, conta o aluno Deon Liege Stefanovitz Hulett, 18.
Um outro estudante também ficou fascinado com as máquinas humanóides da França.
“É realmente fascinante pensar quão próximo do ser humano eles chegam. E pensar que ele fazem tudo sozinhos”, afirma Marcelo Henrique Silva Haiter.
Já Marcos Touro Lapenta, 19, pensa mesmo é no próprio futuro. Como os outros, ele quer seguir a área de robótica, mas planeja chegar ainda mais longe. “Eu quero construir foguetes espaciais para ir para o espaço”, ressalta na terra do astronauta brasileiro e bauruense Marcos Pontes.
Ele também espera que daqui a seis anos, quando se formar, o Brasil já esteja preparado para um salto nesse sentido
Autor: Rede Bom Dia
