NA MÍDIA – Ato cívico no Instituto de Engenharia lembrou a revolução de 1932 e homenageou ex-combatentes

Engenheiros-combatentes homenageados por sua participação na Revolução de 1932 -por Fernanda Nagatomi – (Assessoria de Imprensa do IE com inserções deste Portal)—- Em comemoração ao 77º aniversário da Revolução Constitucionalista de 32, o Instituto de Engenharia homenageou em primeiro de julho os engenheiros-combatentes em marcante ato cívico no auditório de sua sede, em São Paulo. 

Na abertura, o jornalista e sócio do Instituto de Engenharia Randolpho Marques Lobato fez resumo histórico do movimento e passou a palavra ao presidente do Instituto de Engenharia, Aluizio de Barros Fagundes, neto de ex-combatente. Segundo ele, o Instituto de Engenharia, em 1931, apelava para uma Assembleia Constituinte, e isso foi considerado a primeira manifestação da entidade. Nesse primeiro de julho, o IE homenageia com orgulho Abrahão Yázigi Neto e Archimedes de Barros Pimentel [engenheiros e ex-combatentes],com os quais estamos convivendo no Instituto de Engenharia, finalizou.

 A seguir, o capitão Gino Struffaldi,da reserva do Exército Nacional, presidente da Sociedade Veteranos de 32 (MMDC), destacou alguns fatos ocorridos no cotidiano da Revolução na Fortaleza de Itaipu, na Praia Grande, em São Paulo, (na qual era telegrafista desde 1931)e ainda enfatizou que, diferentemente do que diziam na época, “a Revolução não foi separatista e sim pró-Brasil”. Sob coordenação de José Eduardo Cavalcanti, o Instituto de Engenharia apresentou em seguida um vídeo com a declaração do engenheiro Archimedes de Barros Pimentel relatando sua decisão e participação no levante. 

Já o engenheiro Abrahão Yázigi Neto relembrou seu amigo e colega de turma Lineu Braga Magalhães que morreu em combate, e elencou alguns episódios anteriores que culminaram na Revolução. “O IE foi uma das primeiras instituições a aderir ao movimento.” Após o discurso de Yázigi,o professor Luiz Carlos Gabriel entregou ao presidente do Instituto de Engenharia o projeto histórico (original) de uma lancha blindada que incorporará o acervo do IE sobre 1932. 

O engenheiro Nelson Newton Ferraz, filho de do ex combatente eng. Newton Ferraz, falecido há dois anos, declamou o poema “A última trincheira”, de Guilherme de Almeida A cerimônia foi iniciada com o toque de reunir e terminou com o toque de silêncio, ambos a cargo do corneteiro Jurandir Silva, aposentado da Polícia Militar. Participaram da solenidade oficiais da Policia Militar do Estado de São Paulo, dirigentes de instituições e de entidades entre as quais o Instituto Histórico e Geográfico, Sociedade 21 Irmãos Amigos, Rotary Club São Paulo, Força Sindnical, Sindicatos dos Metalúrgicos e dos Contabilistas, Associação Brasileira de Ecologia, Prevenção a Poluição e Defesa Civil – 
ABEPPOLAR, Associação Paulista de Imprensa – API, Associação Júlio de Mesquita, Sociedade Amigos da Cidade, Associação Cemitério dos Protestantes e dezenas de filhos e netos de ex-combatentes entre os quais o Cel.Pm Eliseu Guilherme Salgado Rocha, neto do General Júlio Marcondes Salgado que em 1932 era o comandante da Força Pública do Estado de São Paulo.

Autor: Abeppolar