Grande SP terá maior oferta de água tratada em 2010

Governo de SP investe R$ 8,3 bilhões em 12 projetos que garantirão abastecimento e incremento da infraestrutura de água e esgoto no Estado

O Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), se reuniu nesta terça-feira (13) para debater projetos e programas do governo paulista para a recuperação e utilização sustentável da água.

O tema foi tratado pela Secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Pena, que expôs ações em andamento de sua pasta.

“O Estado de São Paulo tem uma escassez hídrica, especialmente na macrometrópole, devido a corpos hídricos comprometidos por efluentes urbanos que não são tratados. Portanto, completar a infraestrutura de coleta, transporte e tratamento de esgoto é uma questão de sobrevivência”, alertou a secretária.

Na macrometrópole, segundo Dilma Pena, “em relação ao abastecimento de água, todos os domicílios urbanos estão conectados à rede pública, com segurança em termos de qualidade e quantidade”.

Há previsão de investimentos da ordem de R$ 8,3 bilhões em doze projetos, entre eles:
Água Limpa: saneamento básico, mediante convênios, com municípios do interior com menos de 30.000 habitantes; 

Reágua: aumenta-se a disponibilidade hídrica no Estado, através da remuneração por resultados em projetos de tratamento de esgotos, reuso de águas e redução de perdas nos sistemas de saneamento; 

Mananciais:
conjunto de ações voltadas à proteção e recuperação dos mananciais utilizados para o abastecimento público da Região Metropolitana. O Programa Guarapiranga e Billings (PAC Mananciais) tem financiamento pelo Orçamento Geral da União (OGU) e o Programa Mananciais pelo Banco Mundial.
PPP Sistema Alto Tietê: o projeto está em execução e, em setembro de 2010, será incorporado ao sistema produtor da região metropolitana mais 5m³ por segundo de água tratada, desonerando o sistema Cantareira.

Municípios 300%

No interior do Estado de São Paulo existem 112 municípios servidos pela Sabesp, apelidados de 300%. Explica-se: 100% de esgoto tratado, 100% de abastecimento de água, 100% de coleta de esgoto, em sua área urbana.

A região metropolitana conta com 80% de coleta de esgoto e 60% de tratamento. São indicadores importantes, mas a meta é alcançar 80 a 90% de coleta em toda a macrometrópole até 2020 e 100% de tratamento, segundo previsão da Secretária Dilma Pena.

Autor: Agência Indusnet Fiesp