Emisa Plaenge constrói megaplaca de mais de 6 mil m²

Placa protendida de grandes dimensões eliminou as juntas de dilatação de piso industrial
Quase dois anos depois da última ampliação, reportada pela Téchne em abril de 2007, a fábrica de bebidas Spaipa voltou a expandir as instalações de sua unidade de Marília (SP), a cerca de 450 km da capital paulista. 

E, mais uma vez, o destaque da obra foi uma placa de piso industrial de grandes dimensões, ainda maiores do que as da executada em 2007. Se naquele ano os 4.687,5 m² davam ao piso da área de estocagem de bebidas a marca de maior placa sem juntas do Brasil, os 6.232 m² executados no último mês de novembro, no mesmo local, estabelecem um novo recorde para esse sistema. 

Satisfeitos com o desempenho apresentado pelo piso produzido há dois anos, construtora e cliente quiseram ousar um pouco mais e executar uma placa única, de 6.232 m² (51,93 m por 120 m e apenas 144 metros lineares de juntas) nesta nova fase de expansão da indústria. “Ao propormos a placa com essas dimensões, a Spaipa concordou na hora, pois as juntas de dilatação e retração são pontos fracos no piso convencional e demandam muita manutenção”, explica Jehu de Lima Júnior, engenheiro residente da Emisa Plaenge, construtora responsável pela obra. 

O planejamento detalhado prévio para a execução da placa foi importante para garantir a qualidade do produto final. A Emisa previu uma série de ações alternativas para o caso de interrupções acidentais no fornecimento de matéria-prima durante a concretagem – o que poderia colocar em risco a qualidade do produto final. 

Uma delas era dividir a execução do piso em faixas de 120 m por 4 m. Assim, se em certo momento nenhuma betoneira estivesse descarregando no local, seria possível criar uma junta de dilatação emergencial. Não seria prejudicado, portanto, o andamento programado da sequência de concretagem, alisamento e protensão. 

Outro “Plano B” envolvia o trabalho com as concreteiras. Para realizar o serviço, seria necessário o fornecimento de mais de 900 m³ de concreto ao longo de 18h ininterruptas. Por isso, uma central seria mobilizada exclusivamente para atender à obra, e uma segunda ficaria de prontidão para mandar para a fábrica seus caminhões carregados. Segundo o engenheiro residente, foi utilizada uma frota de 25 caminhões-betoneira com 7m³ de capacidade, que descarregavam no canteiro a cada 10 minutos. 

Confira na edição de março da revista Téchne a reportagem completa com o detalhamento das etapas de execução do piso.

Autor: Pineweb