Falta de dragas ameaça obra

O Porto de Santos deverá enfrentar dificuldades para realizar a dragagem de aprofundamento do Canal do Estuário. Segundo empresários que prestam este tipo de serviço, faltam dragas no País ¬- e até no exterior ¬- para a retirada dos sedimentos do fundo dos canais de navegação. 

O plano da Codesp é retirar 12 milhões de metros cúbicos localizados no fundo do canal de navegação do porto. Com a obra, a profundidade da via passará de 13 metros, em média, para 15 metros. Também haverá o alargamento da calha de navegação, saindo de 150 metros para 220 metros. 

A falta de dragas disponíveis para o serviço deve ser um dos pontos mais problemáticos quando a dragagem de aprofundamento do cais santista estiver em execução. A opinião é do diretor-presidente da Bandeirantes Dragagem, uma das empresas que atuam na dragagem de manutenção do Porto de Santos, Ricardo Sudaiha. 

“No mercado, hoje, há dificuldades para obtenção de dragas. Isso é notório. Por isso, em determinados períodos, pode ocorrer falta de equipamentos e,como consequência, a quantidade de material dragado ser menor”, avisou Sudaiha sobre o problema enfrentado por esse segmento da navegação.

Autor: A Tribuna de Santos