O prefeito da Cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, destaca a importância do projeto e as vias já autorizadas para expansão. Ele fará novos detalhamentos da iniciativa em evento organizado pelo Instituto de Engenharia, nesta quinta-feira, 15 de junho.
Ação que conseguiu zerar o número de mortes de motociclistas nas avenidas em que foi implantada em São Paulo, a Faixa Azul demonstrou ser uma solução eficaz para resolver um problema que se agravou desde a pandemia.
O sucesso foi tanto que a Prefeitura pretende expandir o projeto para mais 200km até 2024, beneficiando outras vias da cidade.
Para falar sobre a experiência e detalhar os próximos passos da iniciativa, autoridades e especialistas debaterão o tema no encontro Faixa Azul e Faixa Azul Segregada – Balanço da Experiência em Vias do Município de São Paulo, organizado pelo Instituto de Engenharia, nesta quinta-feira, 15 de junho, das 19h às 21h00.
Dentre as autoridades presentes está o prefeito da Cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, que concedeu um breve relato sobre o tema:
Qual sua visão sobre a iniciativa Faixa Azul, com 16 meses de implantação na Avenida 23 de maio e 8 meses na Avenida dos Bandeirantes?
Ricardo Nunes: Os resultados alcançados pelo projeto-piloto da Faixa Azul são bastante promissores. Além de alcançar os objetivos principais, zerando o número de mortes e reduzindo muito a gravidade das ocorrências envolvendo motociclistas, pudemos observar que a nova sinalização melhorou a fluidez no trânsito nas duas vias em que já foi implantada. A convivência entre motoristas e motociclistas melhorou, está mais cordial, menos conflituosa.
O reforço na sinalização de trânsito experimental com faixas de vinil e banners desde a implantação e um forte trabalho de comunicação e educação de trânsito com motociclistas e motofretistas possibilitou um engajamento da categoria que também contribuiu para o sucesso do projeto. A utilização do espaço da Faixa Azul pelas motos é maciça, aproximadamente 90% das motos que circulam pelas avenidas 23 de Maio e dos Bandeirantes usam o espaço, o que demonstra que os condutores sentem-se mais seguros ao trafegar nelas.
Diante do êxito das fases 1 e 2, a prefeitura vai expandir a Faixa Azul para novas vias?
Ricardo Nunes: As vias já autorizadas pela Senatran (além das já implantadas) são:
1. Avenida Santos Dumont, Avenida Tiradentes e Avenida Prestes Maia, no trecho compreendido entre a Ponte das Bandeiras e a Praça da Bandeira, com extensão aproximada de 4 km;
2. Avenida Rubem Berta, no trecho compreendido entre o complexo viário João Jorge Saad e a Avenida dos Bandeirantes, com extensão aproximada de 2 km (extensão da Faixa Azul já existente na Av. 23 de Maio no sentido Aeroporto).
3. Além dessas, a Prefeitura já solicitou por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito o início dos estudos para implantação da Faixa Azul em 81 vias da cidade, conforme ofício enviado à Senatran.
Qual sua visão e possível status relativo aos estudos de implantação da Faixa Segregada nas Marginais, em que pese o papel do Governo do Estado nessa questão.
Ricardo Nunes: Sem informações sobre avanços. No momento estão sendo feitos estudos iniciais.
Serviço:
Faixa Azul e Faixa Azul Segregada – Balanço da experiência em vias do Município de São Paulo
Evento Híbrido – Presencial e Online, com transmissão via YouTube
Quando: 15 de Junho de 2023
Horário: das 19hs às 21hs
Onde:
Instituto de Engenharia
Endereço: Avenida Dante Pazzanese, 120, Vila Mariana – SP
Inscrições:
– Presencial em https://www.institutodeengenharia.org.br/site/events/faixa-azul-e-faixa-azul-segregada-balanco-da-experiencia-em-vias-do-municipio-de-sao-paulo/
– Online em https://youtube.com/live/UiYjMXx06wg?feature=share
Para jornalistas interessados em cobrir o evento, presencialmente, o Instituto de Engenharia disponibilizará sala de imprensa para apoio operacional e entrevistas.
Sobre o Instituto de Engenharia:
É uma sociedade civil sem fins lucrativos com mais de 106 anos de tradição, credibilidade e comprometimento com o desenvolvimento do Brasil. Reúne profissionais, engenheiros e não-engenheiros e realiza estudos e debates temáticos para direcionar o desenvolvimento do país em áreas estratégicas como Energia, Mobilidade, Logística, Infraestrutura, Tecnologia e Agronegócios, além de ações como seminários, cursos e palestras, visitas técnicas e publicações de conteúdo.
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