Entidades lançam ProEC4.0 – Programa de Engenharia e Construção

1º à dir. na primeira foto, Paulo Ferreira, Presidente do IE e na segunda foto, Ricardo Kenzo, VP de Relações Externas do IE

Em uma iniciativa conjunta, a ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial), o Instituto de Engenharia, o SINICON (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura) e a consultoria Deloitte, apresentaram no último dia 18 de outubro o Programa de Engenharia e Construção 4.0 – ProEC4.0 o Núcleo de Engenharia e Construção de Sorocaba – NECSOR.

O Projeto tem por objetivo estimular, fomentar e prover pesquisas e desenvolvimentos de inovações tecnológicas para as atividades do setor de engenharia e construção e disseminar a produção e transferência de conhecimento tecnológico.

Abrindo o evento o sócio-líder de I&CP da Deloitte, Eduardo Raffaini, explicou que o Centro de Excelência foi criado com a finalidade de estimular a produtividade por toda a cadeia de produção, gerando pesquisas, desenvolvimento e debates no setor de engenharia e construção. “Como poderemos impulsionar a competitividade e a produtividade para uma cadeia complexa e multifacetada como a da construção? Essa é a pergunta que temos tentado responder com nossos estudos.”

Segundo ele a grande oportunidade do setor de engenharia e construção é a produtividade, que esteve estagnada nos últimos anos. Estamos realizando um Raio- X para aplicar soluções viáveis nesse setor, maneiras de fazer mais com menos.

Maurício Godoy, diretor do ProEC 4.0 – Programa Brasileiro de Engenharia e Construção, foi o responsável por apresentar o Projeto. O Programa de Engenharia e Construção é uma iniciativa que visa trazer para o setor as tecnologias que hoje são abordadas pela indústria da construção. “Juntamos um grupo de instituições que tem trabalhado firmemente para que a gente consiga realizar o planejamento do programa. Estudos mostram que o setor de construção não tem progredido nas últimas décadas. Eu trabalho há 40 anos no setor e posso dizer que isso é verdade. Mesmo nos meus tempos de estágio nas obras eu já via o que está acontecendo hoje.”

Ele explica que além da produtividade não ter melhorado, gasta-se duas vezes mais em uma obra no Brasil do que nos Estados Unidos. A visão do Programa é restabelecer o destaque das empresas brasileiras desse setor, já que no passado foram mais representativas do que atualmente. “Alguns dos meios para isso são os indicadores econômicos e tecnológicos e políticas de inovação e tecnologia. O nosso foco é aplicar tecnologia  nas soluções do ramo de engenharia e construção.”

O presidente do IE, Paulo Ferreira, participou o painel final que discutiu o Futuro da Engenharia. Ele ressaltou que  “é a primeira vez que estamos discutindo produtividade e eficiência na construção pesada, uma área dura e difícil do segmento. Desse modo, a  expectativa que temos é que a engenharia dê um salto nesse âmbito com o Programa .”

No mesmo evento a Deloitte lançou o “Estudo de produtividade e oportunidades para a cadeia de construção”. Trata-se de uma iniciativa inédita no Brasil, que apresenta sob diversos ângulos os desafios em produtividade enfrentados pela cadeia de construção, a partir de seus três grandes estressores: o desafio de eficiência, a desconexão da cadeia e a capacidade de digitalização e aplicação de tecnologia e inovação para o ganho de produtividade.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Instituto de Engenharia