Tarcísio Gomes, no Instituto de Engenharia, apresenta suas propostas de Governo

Em um evento híbrido, cerca de 700 pessoas participaram de encontro com o candidato ao Governo do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freiras (sexta, 19 de agosto). O evento faz parte da série promovida pelo Instituto de Engenharia e um grupo de entidades (abaixo relacionadas), para conhecer as propostas para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, bem como entender como será a contribuição da Engenharia nesse contexto.

Tarcísio começou informando sobre a o aeroporto de Congonhas e mais 15 ativos desestatizados pelo atual Governo Federal, chegando à marca de 167 leilões, com 900 bilhões de investimento, para os próximos anos. “Esta proposta, queremos trazer para São Paulo. O Brasil tem saído da crise, com saldo positivo”, comentou, ratificando que a infraestrutura é a mola para geração de emprego e renda.

Um dos pilares propostos, por ele, é o trabalho na questão social: “As pessoas estão carentes de moradia, há muitos moradores de rua; na questão da saúde, é preciso dar agilidade às cirurgias eletivas. Há dificuldades no ensino, os alunos estão se formando sem proficiência em Língua Portuguesa e Matemática. Outro ponto é a segurança, que falta no Estado”.

Em relação à economia o candidato falou sobre a geração de emprego, movendo as alavancas corretas. “A oferta de energia, seja de gás (oriunda do pré-sal), resíduos solidos, ciclo da cana, fotovoltaica”.

Crédito – Tarcísio disse ser fundamental a interveniência do SEBRAE, usando fundo de aval estatal para resolver o problema da garantia. Ele citou como exemplo o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). “Queremos trabalhar com o Desenvolve São Paulo, em articulação com o sistema financeiro, para que o crédito chegue ao pequeno e microempresário”.

Tributos – Para ele, São Paulo precisa liderar a reforma, inclusive por ter peso político. “Enquanto a reforma não sai, precisamos rever a política de substituições tributárias, que têm onerado o setor produtivo, rever alíquotas de ICMS e a devolução dos créditos subtraídos, que deixam de virar investimentos. Com estas ações, o dinheiro vira crédito imediatamente, para investimento e, assim, geração de emprego”.

Formação de mão de obra – a formação profissional é fundamental. É preciso aprimorar o Centro Paula Souza, para garantir a boa formação.

Desburocratização – sob a ótica do postulante, não se pode esperar anos para, por exemplo, conseguir uma licença ambiental. “Neste sentido, o PPI – Programa de Parceria de Investimentos funcionou muito bem, pois mostrou onde estavam as necessidades de cada projeto e harmonizou os órgãos envolvidos.

Infraestrutura – Tarcísio reiterou que os investimentos nesta área têm repercussão social. “É preciso ter um planejamento de longo prazo, não apenas de três, quatro anos”. Ele falou sobre a aplicação de modelos econométricos, para definir a pauta de investimentos necessários. “É preciso pensar o futuro. Há muitas necessidades de crescimento”. O Estado tem vocação ferroviária, mas ao longo do tempo foi perdendo a importância. Há necessidade de trens com ligação intercidades. Não há mais condição de colocar faixas adicionais nas rodovias”. Ele citou toda a malha ferroviária que pode ser expandida no Estado, inclusive o aumento das Linhas de Metrô.  Também explicou os projetos com rodovias e portos.

Plano diretor também deve ser discutido entre as cidades e o Estado. Há uma grande possibilidade de revitalização do Centro da Cidade. É um dos componentes de combate à violência social. “A revitalização do centro é uma questão social, que envolve política de saúde, com tratamento de dependente químico, política de assistência social e a própria requalificação profissional. Os planos diretores devem facilitar a ordenação da construção; adensar a população, onde haja local com infra, sob uma ótica inteligente”.

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