Desabastecimento causado pelo bloqueio de rodovias: a solução é investir em diversidades modais

Hoje (24), completa quatro dias da paralisação dos caminhoneiros pela alta nacional do óleo diesel. Com os protestos, trechos de rodovias federais permanecem bloqueados e já causam reflexos pelo País: falta de combustível em postos, desabastecimento de perecíveis em supermercados, paralização da produção de frigoríficos e redução da frota de ônibus.

Esse caos, no entanto, pode ser evitado. Como? Com investimento em estratégicas de diversidade de modais, sendo a principal delas a ferrovia. Pensando nessa necessidade, o Instituto de Engenharia formou um grupo de especialistas altamente qualificado para desenvolver o Projeto Brasil. Baseado em um profundo planejamento técnico de três anos, o estudo nacional leva em conta questões sociais, culturais e ambientais.

A iniciativa tem como proposta a ocupação sustentável do território nacional pela ferrovia associada ao agronegócio. “Ela possibilitará a expansão da produção e a redução do custo logístico e das perdas no transporte, remunerando melhor os produtores, seus empregados e toda a cadeia produtiva associada, além da sociedade”, diz Jorge Hori, relator do Projeto Brasil.

O projeto de desenvolvimento proposto de baseia na implantação de abrangente estrutura ferroviária para transporte de grãos e outros produtos do agronegócio, cria a oportunidade de desenvolver significativa indústria no setor, incluindo desde os trilhos e material rodante até equipamentos de sinalização, transmissão e controle.

Por que investir em ferrovia?

– Ideal para longas distâncias

– Sem congestionamentos

– Menos acidentes e roubos

– 38% menos de emissão de Co2 ou o% de emissão (se eletrificada)

– 2,5 vezes menos impacto ambiental na construção da linha férrea em relação às rodovias

– Grande capacidade de transporte

– 500 carretas de minério = 1 trem padrão com 134 vagões

– 50 caminhões = 1 trem padrão de contêineres

– Redução de perdas

– Indutor de tecnologia e infraestrutura de utilidades para cidades (energia, telecomunicações etc).

Fonte Porto Gente