5 invenções da engenharia moderna que obviamente seriam um desastre

A tecnologia é repleta de equipamentos maravilhosos, não é mesmo? Mas é claro que para chegar nesses resultados, engenheiros de todas as partes do mundo já erraram muito — e erraram feio. Nem tudo o que surge no mercado consegue convencer e conquistar os consumidores, sendo que em muitas ocasiões, os produtos não deveriam nem ao menos ser produzidos.

É verdade… Você certamente já se deparou com algumas ideias que fizeram você pensar: “Não tem como isso dar certo!”. Pois há momentos em que isso acontece, mas as pessoas não desistem. E aí surgem os desastres da engenharia, que são tão óbvios que não é possível que alguém realmente tenha acreditado que daria certo. Ficou curioso? Então confira uma seleção com alguns desses desastres, agora mesmo! 

1. Reliant Robin

Carros de três rodas não apareceram apenas uma vez na história da tecnologia moderna, mas é certo que poucos tiveram tanto fracasso quanto o Robin, fabricado pela Reliant. O modelo poderia chegar aos 25 quilômetros com apenas um litro de combustível e pesava pouco mais de 500 kg, mas apresentava um pequeno problema de estabilidade. Com apenas uma roda na frente, era muito fácil fazer ele capotar.

2. Caproni Ca.60

A ideia original da Caproni era fazer com que o hidroavião Ca.60 fosse capaz de cruzar o Atlântico com cerca de 100 passageiros. Mas basta olhar para a fotografia do modelo e perceber que não existe condição de fazer com que ele voe do modo que os projetistas esperavam.

Realizou apenas um voo em toda a história, chegando aos 60 pés e perdendo a estabilidade. A aeronave caiu em um lago e o acidente tirou a vida do piloto e do copiloto — únicos que estavam a bordo. A Caproni ainda tentou recuperar o avião depois do acidente, mas um incêndio destruiu tudo o que havia dele.

3. Mazda Roadpacer AP

Na metade da década de 1970, o mundo passava por uma grande crise de combustíveis — que elevou o preço da gasolina em todo o planeta e fez com que muitos carros ficassem parados nas garagens. Na mesma época, a Mazda decidiu criar o Roadpacer AP, um dos primeiros sedans de luxo para o mercado japonês.

Aí começaram os erros. Com uma estrutura pesada, o veículo tinha quase 1,5 tonelada e usava um motor Rotary com 1.300 cilindradas, que chegava aos 6.000 RPM. O resultado foi um veículo que fazia pouco mais de 3 quilômetros por litro de combustível. Nada bom para a época.

4. Oldsmobile Diesel

Poucos anos após o desastre da Mazda, a Oldsmobile decidiu investir em um novo motor para ajudar os consumidores que estavam sofrendo com a crise dos combustíveis. Para isso, investiu na produção de um motor que poderia ser abastecido com diesel.

Parece uma boa ideia? Seria, se a fabricante não tivesse mudado apenas a compressão do motor. Sem preocupações com alterações ou adaptações de peças para o novo combustível, o sistema viu sua ruína com uma enorme quantidade de motores fundindo e tendo problemas de aquecimento e travamento.

5. Citicorp Center

O representante da construção civil nessa lista foi escolhido graças aos ventos. Como assim? Os projetistas pensaram nas formas de compensar os ventos leste, oeste norte e sul, mas não levaram em consideração as forças que vinham de noroeste, sudoeste, nordeste ou sudestes. Ou seja: o Citicorp Center poderia sofrer com instabilidades perigosas. Várias reformas foram necessárias para que a construção se mantivesse segura.

Autor: Tecmundo