Nanotecnologia brasileira precisa chegar à indústria

O Brasil deu um grande salto na produção de nanociência e nanotecnologia de qualidade, nos últimos dez anos, mas isso não se traduziu em produção industrial de porte expressivo.

A declaração foi feita pelo coordenador-geral de Micro e Nanotecnologias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Flávio Pentz, durante o 2º Workshop Nanotecnologias: da ciência ao mundo dos negócios, realizado em Fortaleza.

Mesmo reconhecendo o descompasso entre a produção científica e a industrial, no campo nanotecnológico, Plentz confia que essa fase será superada.

“Com certeza, o Brasil vai vencer essa etapa de industrializar a nanotecnologia com sucesso no porte e volume que a gente precisa”, afirmou.

Casos de sucesso

O coordenador do MCTI destacou a importância de programas de inovação tecnológica como o SisNANO, sistema formado por 50 laboratórios multiusuários direcionados à pesquisa, desenvolvimento e inovação em nanociências e nanotecnologias. 

No campo internacional, ele destacou a implantação do Centro Brasil-China de Nanotecnologia e iniciativas como o 1º Workshop Brasil-Canadá em Nanotecnologia, que se realizará nos dias 5 e 6 de dezembro, em São Paulo.

“O principal objetivo do evento é mostrar aos empresários casos de sucesso de empresas que já utilizam instrumentos governamentais que permitem incorporar a nanotecnologia aos seus negócios. A possibilidade existe, é real e está ao alcance”, afirmou o coordenador.

Autor: MCTI