Vale investe em trem a gás natural e diesel

A Vale investirá R$ 2,4 milhões no desenvolvimento de projeto chamado de Trem Biocombustível, que prevê a utilização da mistura de gás natural e diesel em suas locomotivas. 

A Vale investirá R$ 2,4 milhões no desenvolvimento de projeto chamado de Trem Biocombustível, que prevê a utilização da mistura de gás natural e diesel em suas locomotivas. Os testes começaram na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), com a utilização de diferentes concentrações de gás, variando entre 50% e 70%. 

“Após os testes, a Vale irá avaliar a possível expansão da utilização do gás na frota de locomotivas da EFVM e Estrada de Ferro Carajás (EFC)”, informou a empresa. Segundo a Vale, a conversão dos motores das locomotivas para o gás natural permitirá a redução das emissões de CO2 na atmosfera, 
provenientes da queima de combustíveis. 

“Estima-se que, com o uso futuro de gás nas locomotivas das ferrovias EFVM e EFC, deixarão de ser emitidas 73 mil toneladas de CO2 equivalentes na atmosfera por ano”, diz a nota. Segundo a companhia, o número corresponde ao sequestro de CO2 do reflorestamento de mais de 155 hectares de mata nativa e equivale, também, à emissão de cidade não industrializada de aproximadamente 9 mil habitantes. 

“Com a utilização de gás natural nas locomotivas, a Vale vai evitar quantidade de CO2 superior ao que deixou de ser emitido por toda a empresa com o uso das misturas de biodiesel B2 e B3 (71 mil toneladas) em 2008, em locomotivas, caminhões fora-de-estrada e na geração elétrica”, acrescenta. 

Em janeiro de 2007, a Vale antecipou-se à Lei Federal 11.907/05 e passou a utilizar o B2 (mistura 2% de biodiesel e 98% de diesel comum); em julho de 2008, substituiu o B2 pelo B3 (3% biodiesel e 97% diesel comum).

Autor: Assessoria de imprensa