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Energia elétrica de fonte solar: Resgate do sertão nordestino P 3

Data: 23/05/2016

Duração: 00:07:14

Tags: Energia elétrica de fonte solar: Resgate do sertão nordestino P 3

Descrição: Abordagem: O problema do Sertão do Nordeste, antes da água, é a extrema pobreza: a Terra e o Homem do Sertão do Nordeste continuam respectivamente secos e sedentos como sempre porque estão mais pobres do que nunca.

As vultosas quantias investidas pelo poder público desde 1906 - quando da inauguração do Açude do Cedro, em Quixadá, com a construção ordenada ainda no Império por dom Pedro II, o primeiro de grandes dimensões com recursos do erário - jamais atingiram o objetivo desejado e necessário de propiciar o progresso além de matar a sede, sucesso este em todos os casos muito limitado pelo isolamento geográfico dos empreendimentos.

Em 2007 iniciou-se de maneira não ortodoxa, a construção dos canais do PISFNS - Projeto de Integração do Rio São Francisco para as Bacias do Nordeste Setentrional - também chamado de Transposição - com prazo para término em 2010 e custo de R$ 4,5 bilhões.

Hoje, acumulando um atraso de seis anos e uma elevação de custos que os fez subir para R$ 9 bilhões, estamos sem nenhuma perspectiva para início das operações respectivas. De uma coisa temos certeza: mesmo que um dia terminado, o PISFNS jamais catalisará "geradores de riquezas" ( conjuntos de empreendimentos agropecuários, industriais, comerciais ou de serviços que satisfaçam a necessidade de atender à demanda de emprego e renda, atual e a médio e longo prazos, contribuindo ainda para a formação, de poupanças pública e privada municipais, indispensáveis aos investimentos infra estruturais ).

A nossa solução para que esse importante projeto que dignifica a engenharia hidráulica brasileira, gere riquezas, é cobrir parte dos canais com painéis fotovoltaicos apoiados sobre estruturas metálicas ancoradas nas bordas dos canais, para produzir energia limpa vendável e economizar água. Convido-os para assistir-nos no dia 18/05/2016 e comprovar a utilidade e a oportunidade da ideia, apoiando-a como já fizeram os institutos de engenharia de São Paulo e do Paraná e o Clube de Engenharia do Ceará.