O presidente do Instituto de Engenharia, José Eduardo Jardim, participou, nesta quinta (31), na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) da reunião com o tema “Cibersegurança e Defesa Cibernética”. O palestrante do encontro foi o senador Esperdião Amin, que é presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Cibersegurança e à Defesa Cibernética do Senado Federal.

O palestrante debateu alguns dos riscos e os impactos de ataques cibernéticos em setores cruciais, entre eles, saúde e aviação. Um dos exemplos citados foi o apagão cibernético ocorrido em julho de 2024, que provocou atrasos em voos e prejudicou serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo.
O senador informou, também, que já são vistos um aumento significativo dos custos relacionados à defesa cibernética, tornando-se uma parte significativa do orçamento operacional nas empresas desses setores. Além disso, ele sugeriu que fossem criadas instituições de defesa cibernética, como alguns países já fizeram.
Tarifaço dos Estados Unidos
O senador Esperidião Amin fez um breve relato sobre a missão oficial do Senado nos EUA com parlamentares norte-americanos para tratar da tarifa de importação de 50%. Ele ressaltou a importância da mobilização política entre empresários, trabalhadores e a imprensa para apoiar iniciativas de diplomacia parlamentar e melhorar a relação entre os países.
No encontro, a missão buscou demonstrar aos representantes americanos o que seus estados compram do Brasil, lembrando dos interesses em comum e da longa relação comercial entre os países, de 206 anos. Os senadores brasileiros lembraram que alguns produtos, por exemplo, suco de laranja e a Embraer, são exportações cruciais aos EUA.
Sobre a ida aos Estados Unidos, o senador, que integrou a comitiva, declarou que “os estragos são menores do que se anunciava e os desafios são maiores do que se imaginava”. Entre os pontos de atenção que precisam ser observados pelo governo brasileiro estão a agilidade e clareza nas estratégias de negociação, e estar informado das novas legislações que podem ser aprovadas e com potencial de afetar os negócios brasileiros, como as restrições impostas a quem tem relações comerciais com a Rússia.






