Como empreender no campo da tecnologia

A solução é ver os desafios com a meta de buscar soluções, coisa que as áreas de engenharia, agronomia e geociências fazem bem

Desde 2002, a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) observa que o Brasil vem se destacando na área do empreendedorismo, uma importante via de geração de renda e diversificação de postos de trabalho. O estudo, realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), identificou que em 2021, a taxa de empreendedores estabelecidos (aqueles com negócios com mais de 3,5 anos) foi de 8,7%, de 2020, para 9,9%.

O movimento tecnológico abre uma porta de oportunidades para os engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos, que podem atuar em diferentes campos do universo da tecnologia. O empreendedorismo é presente especialmente entre os jovens adultos, por causa da mudança de gerações. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a geração Z, por exemplo, formada pelos nascidos entre 1995 e 2010, já abrange mais de 30% da população.

Tendo isso em vista, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) trabalha, por meio da Comissão Crea-SP Jovem, iniciativas de alcance aos futuros profissionais da área tecnológica propulsionando a renovação do setor com empreendedorismo e inovação.

“Sabia que poderia ir além, pois existem inúmeras oportunidades em todos os segmentos. Empreender é enxergar necessidades e criar soluções para determinados problemas. Acordo todos os dias, olho para os meus clientes e tento imaginar quais são as dores deles para atender ao que precisam”, afirma o Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho, Lucas Ribeiro, que também é membro da comissão do CREA. Ele começou a empreender aos 19 anos. Ele também recomenda conhecer o mercado de trabalho antes de tomar qualquer decisão, para ver se faz sentido para a pessoa.

O empreendedorismo social

No empreendedorismo social, toda mão de obra e conhecimento técnico são voltados para a solução dos problemas da sociedade. O conceito de cidades inteligentes é parte desta frente, aplicando os avanços tecnológicos nos campos de mobilidade e transportes, iluminação pública e segurança, habitação e saneamento, infraestrutura e sustentabilidade. A urgência de serviços públicos de melhor qualidade reforça o apelo.

Por meio da Comissão Crea-SP Jovem e do CreaLab, o Conselho, em parceria com as entidades de classe dos profissionais da área tecnológica presentes em diversos municípios de São Paulo,

“Como as coisas mudam muito rápido, não podemos deixar de estar antenados, explorando novas formas de executar nossas atividades. E um jeito de fazer isso com segurança é buscando a experiência de quem está estabelecido no mercado. Assim, você passa a entender os caminhos que deve percorrer e os desafios que vai encontrar”, sugere Gonçalves.

Sobre o Instituto de Engenharia

Entidade com mais de 100 anos de tradição, contribuimos para o aprimoramento profissional visando a qualidade de vida da sociedade. A entidade ministra gratuitamente diversas palestras técnicas, coordenadas por suas Divisões Técnicas, além de cursos e projetos, esse último encaminhado aos governos federal, estadual ou municipal.

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