Fusão Shell-Cosan muda estratégia da Petrobras

Gabrielli, presidente da Petrobras, e Rossetto, que comanda a PBio, subsidiária de biocombustíveis
Entrada de petroleiras estrangeiras na produção de álcool faz estatal preferir aquisição de usinas para crescer mais rápido. 

Diante da ofensiva de empresas estrangeiras como a anglo-holandesa Shell no mercado brasileiro de etanol, a Petrobras Biocombustível (PBio) vai dar uma guinada na estratégia de negócios a partir deste ano, com maior agressividade na política de aquisições. 

Uma fonte da companhia, subsidiária da Petrobras para etanol e biodiesel, afirma que a estratégia de crescer por meio da construção de novas usinas foi deixada em segundo plano. 

“A chegada de uma grande concorrente, e já na liderança, está nos levando a focar as aquisições”, diz a fonte, um alto executivo da PBio que prefere não se identificar.
A Shell e a Cosan fecharam em janeiro parceria por meio da qual vão transferir para uma nova companhia seus ativos de produção de etanol e açúcar e de distribuição de combustíveis no país.

Autor: Brasil Econômico