Em votação realizada no encerramento da convenção da Upadi – Unión Panamericana de Asociaciones de Ingenieros, no último dia 2, em Brasília, durante a WEC 2008, a engenheira civil costarriquenha Irene Campos Gómez foi eleita presidente da organização para o período 2009/2012, levando para seu país a sede quadrienal da entidade. Irene foi secretária internacional da Upadi e presidente do Colégio Federado de Ingenieros y de Arquitectos de Costa Rica.
Formada pela Universidade da Costa Rica em 1988, a presidente eleita da Upadi fez mestrado em Saneamento na Universidade de Gante, na Bélgica. Seus trabalhos de graduação e mestrado abordaram os seguintes temas: “Simulação do comportamento hidráulico de vertedores” (1988) e “Desmatamento na Costa Rica: um estudo de causas e soluções” (1989). Publicou, também em seu país, o livro “Saneamento Ambiental”, para a Universidade Estatal a Distância – UNED (2000).
Entre 1994 e 2000, foi professora de Engenharia Ambiental no curso de Engenharia Civil na Universidade da Costa Rica; professora tutora do curso Monitoramento Ambiental, da cadeira Manejo de Recursos Naturais, e catedrática da cadeira Gestão de Recursos Naturais, ambas da UNED, além de instrutora de diferentes cursos técnicos na área de Engenharia Ambiental, ministrados no Colégio de Engenheiros Civis e no Colégio Federal de Engenheiros e Arquitetos da Costa Rica.
Como profissional, Irene atuou na área de Planificação Elétrica e hoje é consultora na área de Engenharia Sanitária e Ambiental. Em 2005, foi diretora geral do Instituto Costarriquenho de Cimento e Concreto. Desde 2004 vem sendo distinguida por sua competência nos cargos que ocupou em várias entidades classistas, como a UPADI, o Colégio Federal de Engenheiros e Arquitetos e o Colégio de Engenheiros Civis da Costa Rica, e a Federação Interamericana de Cimento.
Os objetivos gerais da UPADI serão quatro durante a presidência da engenheira Irene Campos Gómez: 1) O desenvolvimento estratégico da engenharia pan-americana com a divulgação de sua imagem além das fronteiras continentais;
2) O desenvolvimento de programas de treinamento e capacitação técnica por meios presenciais e virtuais, visando ao desenvolvimento profissional e a formação de líderes;
3) O melhoramento contínuo da educação formal da engenharia, com a padronização do ensino, visando à facilitação da mobilidade profissional;
4) O desenvolvimento de um programa de registro profissional junto a pessoas físicas e jurídicas e o melhoramento das capacidades competitivas dos pequenos empresários
Autor: CREA-SP
