Secretário dos Transportes sinaliza antecipação do trecho Leste do anel viário

Durante encontro com empresários na Fiesp/Ciesp, o secretário dos Transportes, Mauro Arce, afirmou que o governo do estado já sinalizou a antecipação do projeto de construção do trecho Leste do Rodoanel Mário Covas – que ligará o ramo Sul, em Mauá, às rodovias Ayrton Senna e Dutra, em 40,6 quilômetros de estrada. Segundo ele, com a antecipação, os trabalhos poderiam estar concluídos até o final de 2011.

A obra é uma reivindicação do setor produtivo local, que enfrenta dificuldades de acesso devido ao aumento de fluxo na região. No entanto, enquanto o trecho Leste não sai do papel, o foco de atuação do Ciesp tem sido pela adequação do trecho Sul, previsto para terminar no segundo semestre de 2009. Representado pela Regional de Santo André, a entidade criou neste ano uma Comissão, composta pelas principais instituições locais, com o objetivo de conhecer os detalhes da obra.

Avenida dos Estados – Jacu Pêssego

O pleito é incluir no projeto uma ligação entre a Avenida dos Estados, em Mauá – via de grande escoamento de cargas – e a Jacu Pêssego, na capital paulista. Sem o acesso, o fluxo da avenida em direção ao anel viário estadual passaria por dentro da cidade. A inauguração da asa Sul, portanto, causaria um problema para o tráfego em Mauá.

“A gente não quer causar problema, e sim levar a solução. Estamos estudando, vamos ver o que é possível fazer, até porque é um assunto municipal. Mas eu diria que a solução definitiva é antecipar o trecho Leste, e essa é a função do estado, para que ninguém precise entrar em Mauá para usar o Rodoanel e chegar na Dutra”, colocou Mauro Arce.

O anteprojeto feito pela empresa Geométrica, a pedido do Ciesp, já está com a Secretaria dos Transportes para estudo. Mas, segundo o diretor-titular do Departamento de Infra-Estrutura da Fiesp, Saturnino Sérgio da Silva, o problema não é fácil de ser resolvido.

“Há uma preocupação enorme com a cidade de Mauá, e queremos adequar essa situação. A proposta parece tecnicamente viável, mas o investimento será muito maior e não há recurso no orçamento. Se dissermos que será de solução rápida, não é verdade. Mas vamos nos empenhar, e temos certeza de que o governo também vai se empenhar em levar uma solução para a região”, apontou o diretor.

Autor: Agência Indusnet Fiesp