Ciclo de Debates começou com Aloizio Mercadante

Aloizio Mercadante, candidato do PT a governador, abriu o Ciclo de Debates “A Construção do Desenvolvimento Sustentado”, organizado pelas entidades ligadas à engenharia, à construção e à indústria imobiliária com os principais candidatos ao governo de São Paulo, no dia 26 de julho, na sede do Instituto de Engenharia.

Iniciativa conjunta da Apeop, do Instituto de Engenharia, do Secovi-SP, do SindusCon-SP, do Sinicesp e do Sinaenco, o evento tem três objetivos: estabelecer o diálogo franco com todos os candidatos, estimular a parceria entre o poder público e a iniciativa privada e contribuir para o processo eleitoral.

Aloizio Mercadante apresentou as metas de seu programa de governo e respondeu perguntas dos presidentes das entidades promotoras do evento. Antes de expor suas propostas, ele falou das boas condições econômicas e sociais do País, tais como reserva cambial de U$ 250milhões, aumento do PIB (Produto Interno Bruto) per capita, reconhecimento internacional e consolidação da PIB de 8%. “É nesse cenário positivo que temos que discutir o futuro do Estado de São Paulo”, ressaltou o candidato.

Na área de transporte, as primeiras medidas que serão tomadas, caso eleito, serão reaver os pedágios –passar a cobrar por quilometragem- e retomar os investimentos em transporte ferroviário. “Um trabalhador que sai da zona sul da cidade para trabalhar no centro gasta seis horas em deslocamento. Essa situação é insustentável, pois significa perda de produtividade e qualidade de vida”, disse Mercadante.

Para a habitação, “pretendemos trabalhar de forma republicana e dar um salto no Estado em termos habitacionais”, comprometeu-se Mercadante durante o Ciclo de Debates. O candidato ressaltou também que de 1980 a 2000 houve um aumento da população nas periferias da cidade, com consequente desorganização urbana e esvaziamento de áreas urbanas com ampla infraestrutura, principalmente em regiões como Sé, Cambuci e Sacomã.

Mercadante afirmou ainda que está em seus planos continuar usando o Bolsa Família e usar o dinheiro do Renda Cidadã para investir em escolas profissionalizantes. Nessas escolas, meio período seria para o ensino médio e teria mais meio período para que os alunos possam aprender uma profissão. Terminando o colégio, o aluno já sairia também profissional em alguma área.

Próximos debates:

Geraldo Alckmin do PSDB – 02/08

Fábio Feldmann do PV – 09/08

Celso Russomano do PP – 16/08

Os eventos acontecem na sede do Instituto de Engenharia

Av. Dr. Dante Pazzanese, 120, Vila Mariana, das 10 às 12 horas.

Informações: www.iengenharia.org.br  

 

Autor: Marília Ravasio