A nanotecnologia na indústria automobilística

A nanotecnologia, a ciência das mini-micropartículas (na casa dos centésimos de milímetro) está chegando à indústria automobilística.

E isso é bom, e ruim. Como assim?

Primeiros os bons exemplos. A companhia química alemã Lanxess usou nanotecnologia para criar pneus que comportam-se melhor que os tradicionais, de borracha, tanto em termos de desempenho quanto de desgaste. De acordo com a empresa, as nanopartículas aumentam a aderência e a durabilidade dos pneus – em testes – em mais de 15%.

Parece ótimo, não? Então lá vai outro. A BMW desenvolveu um filtro para diesel que incopora nanopartículas de carbono, capaz de eliminar até 99% de todo o material particulado.

E, por fim, a Mercedes-Benz, em parceria com a PPG, desenvolveu uma tinta que dá um acabamento “envidraçado” e é três vezes mais resistente a riscos. O segredo? Há, adivinhe: nanopartículas que fazem as partículas de silício subirem para a superfície do material. A novidade chama-se CeramiClear, e já está sendo usada em alguns carros da montadora (foto acima).

No entanto (e sempre tem um quando se trata de novas tecnologias), as nanopoartículas, de tão pequenas, podem passar facilmente pelos poros da pele, atingindo a corrente sanguínea e, de lá, qualquer órgão. E isso não é exatamente uma coisa agradável.

Além disso, ainda há dúvidas sobre o impacto desses materiais no ambiente.

Por isso, a União Europeia ainda está definindo os padrões para que possa regular o assunto. Os EUA também estão estudando o tema.

Autor: Depois da Roda